
Eu amo tudo o que foi, tudo o que já não é, a dor que já não me dói, o ontem que a dor deixou, o que deixou alegria, só porque foi, e voou, e hoje é já outro dia. E nesse novo dia, que marca o desfecho de mais um ano de namoro, sinto que já somos outros, não vivemos mais as belezas, os encantos, nem as dores e os sofrimentos de antes. Experimentamos novos sentimentos. A cada tempo morre o amor antigo para dar lugar ao florescimento de um novo amor. Então, passamos a compartilhar novas vivências, novas incertezas e, principalmente, novas esperanças. E tudo isso significa que estamos vivos, pois tudo quanto vive muda, refaz-se, recria-se.
Quanto ao que fora vivido, torna-se símbolo de saudade que nós interiorizamos antropofagicamente - como na ceia - quando percebemos o que de você há em mim e o que de mim existe
Agora, descortinam-se diante de nós novos momentos, novos desafios e novas dúvidas. E este novo relacionamento traz consigo suas próprias delícias e prazeres, como também suas preocupações e desventuras.
Porém, o nosso encontro prolonga-se, renova-se, fertilizado pela esperança, filha de uma profunda fé na vida, nos amantes, e no próprio amor!
Obrigado Binha, você me fez e me faz viver tudo isso!
Seu amante.
20/11/2009